segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

As mortes por aborto estão entre as menores causas de óbitos no Brasil.

Ocorreram 20 (vinte) óbitos por aborto induzido (provocado) em 2013 no país, segundo os registros mais atuais do Ministério da Saúde (DATASUS/TABNET). Eles mostram que as mortes por abortos induzidos (provocados) estão entre as menores causas de mortes maternas no Brasil. Foram 10 (dez) óbitos na categoria CID-10 O05 "Outros tipos de aborto" e 10 (dez) óbitos na categoria O07 "Falha de tentativa de aborto", somando 20 (vinte) mortes por aborto provocado. Em 2012 foram 16 óbitos (11+5). Fonte:  http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205. Confira o texto que orienta como acessar os dados do DATASUS: http://fernandorochafilho.blogspot.com.br/2015/02/como-acessar-o-quantitativo-de-mortes.html.

O valor da vida humana desde seu início.

O bebê na barriga da mãe pode ser morto? O bebê recém-nascido, e com mais idade, normalmente recebe todo o apoio da mãe e de várias outras pessoas. Ele só sobrevive se tiver esse apoio (alimento, etc.). Por que o bebê dentro da barriga da mãe não deve ter esse apoio e até ser morto? Só porque não o vemos? O bebê, já nos primeiros dias após a sua concepção, já tem os seus primeiros tecidos se organizando. E com um DNA único, próprio, (misto do da sua mãe e seu pai). Inclusive no 16º dia de vida se inicia a formação do seu sistema nervoso, com o nódulo neural. Com 28 dias seu coraçãozinho já está iniciando a bater e, na 5ª semana o seu cérebro já está dividido em três partes, com a parte anterior do encéfalo se desenvolvendo. Isto é, o ser-humano bebê vai passando por várias etapas do desenvolvimento, como, depois, infância, adolescência, adulto, idoso, etc. Cada um de nós está em uma etapa de nosso desenvolvimento. Por que ele pode ser morto quando inicia sua vida? Ele tem direito à vida como qualquer um de nós.

Como acessar o quantitativo de mortes por aborto no Brasil no site do MS (DATASUS).

Para acessar o quantitativo de mortes por aborto no Brasil (e estados e municípios) (sendo que o número inclui tanto aborto provocado/induzido quanto espontâneo/natural, pois não há atualmente meios para separar esses dois dados):  
Utilizar o navegador EXPLORER. Iniciar no portal do DATASUS (TABNET): (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02). 
Depois, selecionar (clicar em) Informações de saúde, e Estatísticas Vitais (http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205). 
Selecionar “Óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos maternos”, para o ano de 2013 (ou para anos até 2012, etc.).
Ao selecionar essa opção, aparece o mapa do Brasil à direita. Clicando acima do mapa, surge a opção “Brasil por Região e por Unidade da Federação”. Clicando-se nessa opção, aparece um formulário. 
Neste formulário, nas opções de “Linha” seleciona-se “Categoria CID-10”; 
Nas opções de “Coluna” seleciona-se “Não Ativa”; 
Nas opções de “Conteúdo” seleciona-se “Óbitos maternos”. 
Depois, na base do formulário clica-se no botão “Mostra”. 
Aparece a tabela com as linhas que mostram os óbitos por “O05 Outros tipos de aborto” e por "O07 Falha na tentativa de aborto". Somadas essas duas categorias, ocorreram 20 óbitos por aborto provocado, em 2013.

Por um Imposto sobre Grandes Fortunas, destinado à saúde e à educação.

É urgente implantar esse imposto sobre grandes riquezas e grandes heranças, para financiar a saúde, a educação, etc. Está na hora dos muito ricos (banqueiros, grandes empresários, fazendeiros, etc.) começarem a realmente pagar imposto no Brasil. Os mais ricos aqui pagam muito menos imposto que em vários outros países, como mostrado no livro O Capital no Século XXI, de Thomas Picketty. É diminuta a taxação sobre os dividendos dos lucros pagos aos acionistas das grandes empresas, bancos, etc. Também sobre a remessas de lucros ao exterior, e outro ganhos dos bilionários.
Isto sim, é correto, e não sobrecarregar ainda mais as classes média e pobre, que, inclusive, já pagam significativa carga de impostos indiretos, embutidos nos produtos. Já está na hora. Esse imposto sobre grandes riquezas é muito bem vindo.

Comentário sobre a notícia: 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/02/1595510-governo-vai-aumentar-impostos-do-andar-de-cima-diz-ministro.shtml